Eu não presto?
Eu não tenho nenhuma importância para você.
Meu mundo é muito pequeno como você já disse.
Sentado na calçada vejo muitas crianças sorrirem.
Em cada uma há esperança e um caminho a seguir.
Eu não presto? Sou um tolo? Um verme talvez?
Um desviado? Esquizofrênico? Cheio de insensatez?
Quando vou mudar? Quando vou voltar a crescer?
Quando vou deixar Deus a minha vida devolver?
Hoje desfruto do fruto dos meus muitos pecados.
A linda paisagem diminui, o horizonte é abreviado.
Para onde estou olhando? Alguém está a pensar.
Enquanto meus olhos não param de se movimentar.
Eu não presto? Sou um inútil ? Um tolo talvez?
Um afastado? Um lunático ? Cheio de insensatez?
Quando vou mudar? Quando vou voltar a crescer?
Quando vou deixar Deus a minha vida devolver?
A cada queda, a cada falha tento voltar ao começo.
Não sei me expressar, não comunico os sentimentos.
Estou obsesso, não vejo mais nada na minha frente.
Só memórias distantes e atitudes inconsequentes.
Eu não presto? Sou um demente? Um bobo talvez?
Um desgarrado? Um depressivo? Cheio de insensatez?
Quando vou mudar? Quando vou voltar a crescer?
Quando vou deixar Deus a minha vida devolver?
1 Comments:
Oi, cheguei no teu blog clicando no "próximo blog" da barrinha do blogger, e gostei bastante do teu poema.
Como george Orwell disse "talvez lunático seja apenas uma minoria de um". Mas, citando um dos meus poetas favoritos, acredito que "se o louco persistisse em sua loucura, tornar-se-ia sábio".
Parabéns pelo excelente texto.
Roberta
http://esquizofreniacoletiva.blogspot.com
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