sexta-feira, dezembro 04, 2009

Quase


Quase cego, quase homem, quase feliz.
Quase caído, quase falido, quase aprendiz.
Quase famoso, quase só, quase com alguém.
Quase triste, quase derrubado e quase bem.

Do que se queixa o homem? Diz o livro.
De seus próprios pecados cometidos.
Há perdão, mas também consequências.
Pense duas vezes antes da desobediência.

Quase zarolho, quase obeso, quase fiel.
Quase sóbrio, quase justo, quase ao léu.
Quase sadio, quase inteiro, quase morto.
Quase entregue quase louco quase torto.

Por que padece o homem? Diz o livro.
Por seus próprios pecados cometidos.
É o inevitável preceito da semeadura.
Pense muito, antes de colher amargura.